segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Apenas um beijo após o Maranhão na Tela


Apenas um beijo

Depois de realizar o melhor dos segmentos de “11 de Setembro”, em 2002, o diretor Ken Loach começou a se dedicar exclusivamente à “Apenas um Beijo”. Foram dois anos de trabalho que resultaram no melhor filme europeu. E não sou eu que estou dizendo, o filme conquistou o César de Melhor Filme Europeu. O longa também levou o Prêmio Ecumênico do Júri, no Festival de Berlim de 2004.
Casim (Atta Yaqub) é filho de Tariq (Ahmad Riaz) e Sadia (Shamshad Akhtar), imigrantes paquistaneses que se instalaram em Glasgow, na Escócia. Eles preparam um casamento arranjado para Casim com sua prima Jasmine (Sunna Mirza), seguindo os dizeres da cultura muçulmana. Jasmine está prestes a chegar à Escócia. Casim, que é DJ, sonha em montar sua própria casa de festas e tem sua vida mudada completamente quando conhece Roisin (Eva Birthistle), professora de música numa escola católica. Os dois se apaixonam e decidem ficar juntos. No entanto eles terão que enfrentar a incompreensão tanto de católicos quanto de muçulmanos para fazer valer o seu amor.
“Apenas um Beijo” é um filme excelente, além de atualíssimo. Ken Loach se despe de todo tipo de clichês referentes à retratação de mulçumanos no cinema. E o fato de fazer o confrontamento entre as religiões mulçumana e católica também foge da obviedade, que seria confrontar a primeira com a judaica. Outro detalhe muito interessante é a retratação dos católicos como sendo tão radicais quanto os mulçumanos, mas é claro que existem exceções de ambos os lados. Verdadeiro e corajoso, o longa deve ser conferido.
Curiosidade: o título original (“Ae Fond Kiss”) se refere a um poema homônimo de Robert Burns

Sinopse: Casim (Atta Yaqub) é filho de Tariq (Ahmad Riaz) e Sadia (Shamshad Akhtar), imigrantes paquistaneses que se instalaram em Glasgow, na Escócia. Eles preparam um casamento arranjado para Casim com sua prima Jasmine (Sunna Mirza), seguindo a tradição muçulmana. Jasmine está prestes a chegar à Escócia. Casim, que é DJ, sonha em montar sua própria casa de festas e tem sua vida mudada completamente quando conhece Roisin (Eva Birthistle), professora de música numa escola católica. Os dois se apaixonam e decidem ficar juntos. No entanto eles terão que enfrentar a incompreensão tanto de católicos quanto de muçulmanos para fazer valer o seu amor.

Informações Técnicas
Título no Brasil: Apenas um Beijo
Título Original: Ae Fond Kiss... / Just a Kiss
País de Origem: Reino Unido / Bélgica / Alemanha / Itália / Espanha
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 104 minutos
Site Oficial: http://ww.aefondkissmovie.co.uk
Estúdio/Distrib.: Castle Hill Productions / Filmes do Estação
Direção: Ken Loach

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Show Arthur Doca e Jair Jazz Trio no Cine Praia Grande !!!

A LUME FILMES TEM O PRAZER DE ANUNCIAR QUE NO PRÓXIMO DIA 11/12 SERÁ INAUGURADA A NOVA CASA DE SHOWS DE SÃO LUIS NO CINE PRAIA GRANDE.

A ESTRÉIA FICA POR CONTA DO CANTOR E COMPOSITOR ARTHUR DOCA E DO JAIR JAZZ TRIO. OS INGRESSOS CUSTAM R$ 20,00 INTEIRA E R$ 10,00 A MEIA. NÃO PERCAM! DIVULGAREMOS AS PRÓXIMAS ATRAÇÕES TAMBÉM PELO BLOG.

QUANDO E ONDE: 11/12/09, 22 HORAS, CINE PRAIA GRANDE, ODYLO COSTA FILHO, NO REVIVER.
QUANTO: R$ 20,00 A INTEIRA E R$ 10,00 A MEIA.

ARTHUR DOCA - Uma viagem musical por diversos ritmos e universos da Música Popular Brasileira. Assim pode-se definir o trabalho de Arthur Doca.
Cantor e compositor com fortes influências de artistas como Tom Jobim, Edu Lobo, Milton Nascimento, Lô Borges, Djavan e Chico Buarque, o músico apresenta uma sonoridade própria e arranjos modernos para suas composições e para releituras de canções inesquecíveis, que vêm à tona graças a um minucioso trabalho de pesquisa.
Arthur Doca traz em sua bagagem um repertório com temáticas regionais e existenciais, que tratam das agruras do mundo moderno, da poesia da vida no campo, da solidão da vida urbana, do amor, da riqueza do folclore brasileiro, da massificação das informações e das artes, da fé e da força interior do ser humano, da malandragem do brasileiro e dos caminhos e descaminhos que cada um de nós enfrenta na vida.
Com essa mistura de influências, desenvolve uma música reflexiva e imagética, que por sua diversidade rítmica, harmônica e melódica, pode ser apreciada por diferentes públicos, o que a torna extremamente popular.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Sexo, amor, romance, solidão! Temas do belo e único NA CAMA, em cartaz no cine Praia Grande


O belo, erótico e intrigante Na Cama é o filme em cartaz no Cine Praia Grande. Imperdível, o filme não será lançado em DVD no Brasil! CHANCE ÚNICA!
Sinopse: A cama é o lugar onde as pessoas amam, sonham e traem. Este filme, que tem como único cenário um quarto de motel e apenas dois personagens, apresenta a história do casal de estranhos Bruno e Daniela. Eles se conheceram poucas horas antes em um café e agora estão numa cama de motel. Sobre ela, os dois irão fazer amor, contar suas vidas, dividir sonhos, verdades, mentiras, medos e anseios. Ao fim da noite, a intimidade entre ambos é tão forte quanto fugaz, pois irá durar apenas até o amanhecer.
Abaixo a crítica do filme:
Dois desconhecidos em uma situação que exige toda a intimidade. Este é o ponto de partida para o desdobramento da conversa cheia de hiatos entre Bruno e Daniela, que saíram de um primeiro contato numa festa diretamente para o motel, onde transam e hesitam sobre revelações e o que esperar um do outro. Será a primeira de muitas madrugadas de sexo e empatia? Será um instantâneo de que mal se lembrarão?
A situação tem negativas e ofertas. Afinal, é possível dizer tudo e nada a quem está só de passagem. Mentiras deliciosas e verdades violentas. É cedido até o direito de uma autenticidade imprópria para o convívio.
Quais as sólidas perspectivas escondidas num primeiro encontro? É o que se pergunta o casal de amantes, prisioneiro à vontade no cenário único de um quarto de motel. As semelhanças com os dois filmes de Richard Linklater (Antes do Pôr-do-Sol e Antes do Amanhecer) vão além da estrutura de filme de diálogo à Rohmer, pois, assim como os belos longas que suspiram sobre vontades que não se realizam entre um americano e uma francesa, Na Cama fala de possibilidades no amor que podem se cumprir ou não. Entretanto, se Linklater opta pela poesia de uma experiência inesquecível e de repetição improvável, para permanecer imaculada, o diretor chileno Matías Bize dá espaço também para a investigação do que pode dar de errado nesse encontro único, e para um outro pensamento: o do quanto se abrir a um estranho pode desmascarar, a nós mesmos, o que há de amargo em vidas tão avessas à reflexão.
Na Cama toca em aspectos desagradáveis protegido pela leveza de sua condução e o bom trabalho da atriz Blanca Lewin. O filme não é pesado nem repetitivo, lidando bem com a armadilha do cenário que não muda, nem é superficial. A insistência da câmera nos corpos dos atores aponta o que existe de transparente nesse jogo de sombras, que é o sexo e sua própria linguagem, fonte de uma comunicação não-verbal e clara, com toda a sua sordidez. Só não mexe com a cabeça de quem nunca ponderou sobre o próximo passo no amor, sobre fidelidade, continuidade, independência, impulso e sobre o potencial para a felicidade contido em cada relação.
NA CAMA
Em cartaz no CINE PRAIA GRANDE
DE 13 a 27 de Novembro em cartaz no
Cine Praia Grande
16hs, 18hs e 20hs